Todos os dias eu repetia arduamente o quanto nada estava justo.
Naquela semana e naquele dia tudo seria diferente.
Há quem diga que eu acordei mais sorridente, mais bonita ou menos triste. Mas na verdade é que aqui jaz a falta de esperança e comodismo.
Era como se eu tivesse acordado de um grande pesadelo e entendesse que tudo não era real. Na verdade meus dias eram reais... Só não condiziam com a verdade.
Eu iria agir... viver melhor. Eu vivia, mas não como deveria ser, e culpava todo dia a lua, as estrelas, e o vento por todas minhas falhas e meu destino.
Minha vida não era estrelada, e raramente eu contemplava a Lua.
E meu destino?
Não sei. Nem a Lua sabe, e muito menos as estrelas.
Eu sei que eu fiz algo para mudar.
Vou esperar contando as estrelas.