Aí eu resolvi acordar dez minutos mais cedo do que o normal, só pra olhar o meu rosto e pensar na vida. Aquela semana de TPM feroz me ajudou e ao mesmo tempo me atrapalhou muito, mas no final das contas, tudo que eu necessitava era de algumas palavras tuas.
Palavras comuns. Diálogos comuns, conversas clichês.
- Olá, sumido... como você tá?
- Sumi nada, você quem sumiu... Tô bem e você?
- Tô na mesma (tudo que eu queria dizer é: nossa, continuo perdidamente louca e cega de paixão por você e continuo com aquela saudade enorme, vem aqui me ver???) e aí, como tá o trabalho?
E aí você iria dizer o quanto está cansado e me convidaria pra te ver. Ah, e você ainda tem dúvidas se quero ir te visitar? Claro que sim! Mas sabe, eu vou te contar um segredo... Que eu nunca disse pra ninguém: me faltam forças pra ir, alias, pra voltar... Eu sei que se eu for, não vou conseguir voltar, e se eu voltar, eu vou ter aquela recaída de novo e minha vida vai desabar novamente.
Você é como uma parede de sustentação, se não tiver mais você, meu teto cai, e atualmente minha casa anda sem teto... E o resultado: não encontrei com você pra trocar algumas palavras comuns, ter um diálogo comum e uma conversa clichê. Talvez o "destino não quis".
Mas sabe, preciso de você. Bom, na verdade preciso de um chocolate e uma cerveja também, afinal a TPM ainda está aqui.