domingo, 30 de junho de 2013

Déjà vu

Foi em desses descuidos. Sempre assim... Não entendi ao certo o que aconteceu.
Vocês me podem dizer que é presságio, sonho ou loucura, e eu acredito que é déjà vu mesmo.
Uma escada e você, talvez as únicas coisas originais desse devaneio...
A única, porque as frases são a mesmas, as circunstâncias são as mesmas.
Você me diz que sou tão boa com palavras.
Bobagem tua. É só vivencia... Você sabe, prática em situações assim.
Te digo que é mera coincidencia, e as coisas são como são, não se pode mudar.
Não se preenche vazio com ausência, e nem se abusa da falta de esperança alheia.
Não pode ir e voltar sem pensar.
Me desculpa, são regras e isso não se pode omitir e infringir.
Ah! Omissão...
Não se deve omitir o mais importante.
Não se deve fugir das coisas essenciais.
Seguindo isso, tudo deixa de ser coincidência e vira fatos.

E o fato é que me perdi novamente. E isso não é um déjà vu.

sábado, 22 de junho de 2013

Sem título (propositalmente)

Te peço, talvez até te implore...
Não me olhe assim
Não sou boa com isso
E muito menos com aquilo...

Tenho milhões de defeitos, eu sei
Não sei o que fazer,
Mas por favor, não me olhe assim...

Está tudo tão bom
Pelo menos confortável,
Mas não que eu seja conformista...
Vamos ficar assim?

Só não me olhe deste jeito
Mais uns 20 minutos
E não lembre dos meus defeitos.
Por favor.