sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Você, e eu.

 


Te chamo. Te espero. Te aguardo. Te gosto. Te sinto. Te alegro. Me chama. Me espera. Me aguarda. Me gosta. Me sente. Você, você, você. Eu, eu eu. 

Tudo o que move é sagrado, e remove as montanhas  com todo o cuidado, meu amor.
Enquanto a chama arder,  todo dia te ver passar,  tudo viver ao teu lado...
Com o arco da promessa do azul pintado pra durar.
Abelha fazendo mel, vale o tempo que não voou, a estrela caiu do céu, o pedido que se pensou...
O destino que se cumpriu  de sentir seu calor e ser todo.
Todo dia é de viver... Para ser o que for e ser tudo...
Sim, todo amor é sagrado, é o fruto do trabalho, é mais que sagrado, meu amor.
A massa que faz o pão, vale a luz do teu suor, lembra que o sono é sagrado e se alimenta de horizontes. O tempo acordado de viver...
No inverno te proteger, no verão sair pra pescar, no outono te conhecer, primavera poder gostar.
No estio me derreter, pra na chuva dançar e andar junto... O destino que se cumpriu de sentir teu calor e ser tudo.
Abelha fazendo o mel, vale o tempo que não voou, a estrela caiu do céu... O pedido que se pensou, no destino que se cumpriu...
De sentir teu calor e ser todo, todo dia é de viver, para ser o que for e ser tudo, para ser o que for...  Pra viver... (Maria Gadú - Amor de Indio)

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