terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Olá estranho

Queria encontrar alguém (lê-se: você) um dia, e dizer "Olá estranho", sorrir de te seguir pelos resto da semana e do mês. Depois de uns dias, você ria tomar sorvete comigo e não ligaria mais pro passado, seria só eu e você, e suas doces e ácidas palavras: "Eu sei quem você é. Eu te amo. Eu amo tudo em você que dói.". E eu como sempre, fria, realista e calculista diria "Aonde? Me mostra! Aonde esta esse amor? Eu não posso vê-lo, eu não posso toca-lo, eu não o sinto, eu não posso ouvi-lo. Eu posso ouvir algumas poucas palavras, mas eu não posso fazer nada com essas suas simples palavras!". Este é o erro, falar e pensar. Devia ser muda. Porém, mesmo você afastado, mesmo a gente não se vendo nos fins de semana a tarde e não havendo sorvete algum, "Ninguém nunca vai te amar tanto quanto eu. Porque o amor não é suficiente?".
Tinha que ser você, com ou sem frio. Não ligo pra paisagem, clima ou ao redor, você me bastaria. Lamento todo o tempo o fato de que você não está aqui, mas você está. Você mora na minha mente, no coração e nos pensamentos, de lá você não sai... Bem que poderia receber uma ação de despejo, não é?
Você comprou meu coração, coisa que ninguém fez, e eu vendi, coisa que nunca faria.

(Citações nas aspas do filmes Closer, Perto Demais)

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