quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O dia que escrevi sobre metalinguagem e não sobre você

No meio da noite eu tive um clímax de criatividade. Precisava escrever. Não escrevi.
Perdi-me no meio das ideias, dormi e sonhei.
Sonhava que pessoas me ditavam quantos passos eu devia dar na minha caminhada.
- Dê três passos a frente Sofia!
E claro, eu dava cinco passos e meio.
Elas viravam para trás e eu continuava a andar... Teimosia? Talvez.
Acordei e fui escrever, mas toda vez que olhava o fundo branco aqui, as ideias ficavam brancas também.
A arte de escrever não aceita teimosia. Você escreve quando sua criatividade manda você escrever, e não quando você quer escrever. A criatividade que dita quantos passos se deve dar e você respeita.

Naquele dia eu não andei, não dei cincos passos e meio e também não consegui escrever grande coisa. Nem se quer escrevi sobre você.

Eu queria agradecer o carinho enorme de vocês! Grande parte das coisas que eu escrevo são puro desabafo, mas com vocês aqui, tudo fica melhor! Obrigada mesmo, de coração <3

5 comentários:

  1. Oi, Sofia! O Projeto Edgar Allan Poe é um projeto que estou desenvolvendo com uma amiga. É bem simples, não é exatamente um projeto, rs. Consiste em nos esforçarmos para ler/reler todos os contos do Poe. Daí, postamos resenhas nos nossos blogs. Já lemos O poço e o pêndulo e Berenice. Caso queira se juntar a nós, sinta-se à vontade! Grande abraço!

    Leia mais sobre o projeto aqui: http://bus-illis.blogspot.com.br/p/projetos.html

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  2. Vou ficar torcendo para você melhorar e esquecer essa pessoa hein!
    Procura sim, são bases muito boas e que fazem diferença rápido.

    Beijos.

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  3. Oi, Sofia, boa noite!!
    Impagável, esse texto! Ah, esses impulsos fenomenais de criatividade, gerados por uma música, uma meia-luz de um quarto, uma lembrança, um sonho cortado, uma frase que o vento trouxe do passado numa voz que a esperança trouxe do futuro... E nós às vezes ousamos, atrevemo-nos a pedir que espere nosso tempo, nossa hora... Como se o ser humano não fosse mais que uma inspiração... E que lindo sonho! Que lindo é quando o sonho nos flagra dos nossos desejos e nos dá um beijo que não pode ser, ou nos flagra de nossos pecados e nos aponta uma teimosia que não tem que ser! O pior é não ter escrito e, como Drummond sabiamente disse, o poema ter ficado cá dentro, a frase ter estancado cá dentro, o amor ter adormecido cá dentro, e não quiseram sair, mas a poesia daquele momento ficou para inundar a vida inteira...
    Você tem textos impagáveis, escritora! Você é uma grande autora. Deve ser por isso que se dá ao luxo de esnobar certas inspirações. Você sabe que ela sabe o caminho de seu coração... e vai voltar.
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos
    Lello

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  4. Se o mar adormecer em desvario
    As ondas não mais se formarem
    Se as gaivotas se perderem do ninho
    As árvores mais altas tombarem

    Se o dia não encontrar a manhã
    As nuvens deixarem de chorar água pura
    Se as pedras da ilha roubarem a cor ao verde
    As tua palavras deixarem de ser raiva dura

    E passei para te deixar a minha palavra...


    Doce beijo

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  5. Sofia querida, minha criatividade é tal qual a sua. As vezes aparece no meio da noite e ou eu escrevo naquele momento ou ela se esvai e perde força.

    Também adoro os comentários que recebo no blog. São incentivo diário para meus desabafos e devaneios.

    Beijoca

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