quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ponto final, cadê você?

Já me colocaram contra você
Já me falaram mentiras sobre você
Já me disseram verdades sobre você
Verdades boas e verdades não tão perfeitas.

Já pensei em desistir
Já pensei em correr
e a única coisa que eu faço é esperar.

Todo momento algo meu puxa até aqueles dias
Dias que se contaram com os dedos das mãos
E sobraram alguns pro coração.

Tudo passou e acabou
Não há mais nada para se fazer
Ah...  só precisa de um ponto final, que eu não tenho agora.

No clímax de uma maré de azar, lá estava você adoçando minha vida
E no clímax de uma maré de sorte, lá se foi...

Só deixo esta carta para você...

Entenda que não fiz nada
Nada mesmo...
Este foi o maior erro
E por este motivo você pode ir.
Mas só por este, porque pelos outros, você fica.

Fica?

Um comentário:

  1. Oi, Sofia, bom dia!!
    A qualidade de seus textos é indiscutível. Sabe aquela forte dose de inspiração sempre presente e aquela capacidade de escolher palavras exatas e pensamentos surpreendentes?... Pois é. São seus textos.
    Esse poema, debaixo de um título que é uma interrogação irrespondível, porque o ponto final se escondeu no mais secreto lugar de seu coração, é a beleza em forma de nostalgia, o poema em forma de impotência, a arte em forma de desejo... Por que não fica quem só precisava ficar e mais nada?! Não exigiríamos mais nada, tão somente o ficar nos bastaria...
    Há algo de inquietante em amar seus textos, porque eles retratam dor. Mas, que podemos fazer, se os amamos?!
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos
    Lello

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